15+2 Perguntas Com The Freestyler. ''Espero Ouvir Mensagem Positivas e de Superação'' (Parte 1 de 2)
1. Quem é o The Freestyler?
R: Bem eu, no caso o The Freestyler, é um jovem rapper angolano
nascido e criado nas ruas do cazenga (Hoji ya Henda) e que tem o Rap como
uma âncora e refúgio para as frustrações diárias além de uma grande paixão.
2. Quando e porque decidiu fazer rap?
R: Na verdade, acho que o Rap tomou esta decisão por mim. Eu comecei a ouvir
rap em 97, na altura muito puto e mal percebia nada, os meus tios tocavam em
casa muito Rap Americano (BIG, Pac, Krsone, Big Pun, Public Enemy e tantos
outros). Era o que mais consumia em casa e também tocavam algum Rap em
português. Eu só achava aquilo barulhento talvez porque não percebia nada, mas como o
hábito faz lei e água mole em pedra dura tanto bate até que fura, comecei a
gostar até que um dia pedi para tocarem os sons. Um tempo depois, por
iniciativa própria, já procurava Rap para ouvir não importando a nacionalidade
e criei uma paixão por isso. E mais tarde bem mais tarde mesmo, isso em 2000
comecei a consumir muito Rap nacional e com influência do Gangsta fui a busca
da história do Rap e descobrir a história da cultura Hip Hop mas foi em 2002
que tudo começou com freestyles na rua (Ainda escritos com os manos lá no
bairro) e dai o resto é história (risos). Senti no Rap um refúgio, sabes!? Quando precisas de um abraço ou uma voz amiga
e encontras nas letras dos rappers que ouves!? Yah, Ac e o Pensador tiveram
este papel.
3. Quantas e quais são as obras que já fez chegar ao público?
R: Neste momento tenho duas obras publicadas: Mixtape semper Fi vol.1
"Freddy Krueger" e Recentemente o Ep #MusicaPraTi de resto só participações
e músicas soltas. Mas em breve terão mais cenas minhas é só seguirem o
Gordo.
4. Que tipo de conteúdo caracteriza o rap feito por ti?
R: O Rap feito por mim tem um conteúdo muito parecido comigo, ou seja, eu
canto aquilo que me vem à alma, o que estou a sentir ou o que vejo ao meu
redor. Abordo temas diversos nas minhas músicas mas sempre com aquele toque
Gordo. Caracterizo como um conteúdo universal e muito direccionado.
5. Como avalia o feedback do pessoal que tem consumido as suas músicas?
R: Olha o Feedback tem sido super positivo eu sempre fui aberto para as
críticas e o pessoal me tem dado isso críticas construtivas além dos
elogios e aqueles puxões de orelha básico. Hoje
eu tenho recebido o Feedback de pessoas até que nem conheço e de várias
partes do mundo. O engraçado é que, as vezes, pergunto-me se mereço porque
muitos destes manos de outras partes do mundo nem falam português. Para mim o
Feedback é super positivo.
6. Tem algum projecto em carteira? O que trará para o
pessoal que gosta da sua música?
R: Depois do Ep #MusicaPraTi, estou agora a reorganizar as ideias para a ‘’Gordolandia’’ - que é um projecto meu com a participação de vários rappers e também estou de olhos postos em um trabalho colaborativo com o Dallas Fúria (acho que ele já deve estar a pensar em me matar pela demora da minha parte) e para o próximo ano se Deus quiser tudo isso sai e sem esquecer o segundo volume da minha Mixtape que terá como título ‘’O Equilíbrio’’.
7. Que tipo de mensagem esperas sempre que ouve um rapper novo pra si?
R: Espero sempre ouvir mensagens positivas e de superação (porque na verdade o Rap me ajudou a superar uma fase não muito fixe da minha vida e gostaria que tivesse o mesmo papel para outras pessoas), mas espero acima de tudo que os manos sejam reais naquilo que cantam ou tentam transmitir ao público.
R: Depois do Ep #MusicaPraTi, estou agora a reorganizar as ideias para a ‘’Gordolandia’’ - que é um projecto meu com a participação de vários rappers e também estou de olhos postos em um trabalho colaborativo com o Dallas Fúria (acho que ele já deve estar a pensar em me matar pela demora da minha parte) e para o próximo ano se Deus quiser tudo isso sai e sem esquecer o segundo volume da minha Mixtape que terá como título ‘’O Equilíbrio’’.
7. Que tipo de mensagem esperas sempre que ouve um rapper novo pra si?
R: Espero sempre ouvir mensagens positivas e de superação (porque na verdade o Rap me ajudou a superar uma fase não muito fixe da minha vida e gostaria que tivesse o mesmo papel para outras pessoas), mas espero acima de tudo que os manos sejam reais naquilo que cantam ou tentam transmitir ao público.
8. Quais são as suas influências nacionais e internacionais?
R: As minhas maiores influências nacionais são: Abdiel, Nkruman Beia, Kadaff, Os meus niggas da FRK (pela diferença que cada um trás e
por terem conseguido fazer cenas a um nível Big juntando as diferenças), Phay Grande o Poeta, Vui, Boy-G, Sandokan & Keita Mayanda. Já os internacionais: Boss Ac, Nas, Nach, Fabolous, Brother Ali, Jadakiss, Eminem, Valete, Duas caras, J.cole. Estes são os que mais têm influência em mim e os 5
favoritos são (Boss Ac, Abdiel, Nas, Valete e Fabolous)
9. Cite o seu top 10 do rap nacional?
R: Detesto esta pergunta e não tenho exactamente um Top, isso
varia muito com o que Recebo dos rappers mas vamos lá: Phay Grande o Poeta, Abdiel, Vui, Kadaff, Jeff
Brown, H
Flow, Troglobio Mc, Hidrogênio, Dr. ROMEU, Young 2rs. Atenção; como disse, estes estão no meu top porque
quando paro para os ouvir sinto algo diferente, algo que toca em mim e depende muito
do momento. Uns apenas comecei a ouvir a poucos meses ou anos.
10. Quais são os 5 rappers nacionais que surgiram nos
últimos 10 anos pelos quais mais te identificas?
R: Mano, se calhar não conheces porque os rappers que
surgiram na vossa mídia não me convencem mesmo.
Mas se tivesse que citar diria que são: Os meus manos da 100mil Records, Troglobio Mc, Preyra Bull, Lizzy & Doydinisio
11. Com quais rappers e/ou músicos em geral mais almeja partilhar uma musica?
R: Isso é fácil. E se calhar até seria sonhar demais, mas
os artistas com quem sonho trabalhar São: Boss AC, Abdiel, Nkruma Beia, O Kota Kizua
Gourgel, Eminem e Fabolous (me deixem sonhar), Gui, Sandokan, Man Killa, Jeff
Brown, Duc, Sara Tavares, Valete, Nach, Nas e o kota Valdemar Bastos. Estes são
mesmo os que me coçam a língua you know? Mas existem muitos outros manos com
quem pretendo trabalhar.
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